Curiosidades Judaicas
Uso, Costume e Tradição.
Amigos internauta postaremos aqui varias curiosidades Judaicas para que voçê possa conhecer um pouco mais sobre Uso, Costume e Tradição Judaica. Essa pagina é para aqueles que querem conhecer mais a fundo como os Judeus viviam, o que faziam, quais eram suas refeições, roupas, rituais e etc...
Voçê não pode deixar de ler está pagina.
Pr. Conf. Int. Rone Peterson
Lishcat chashai
Neste Estudo o Pastor Rone Peterson discorre a respeito do "Lishcat Chashai" ou seja a respeito da "Câmara dos Presentes Secretos" . No livro de Vayikra (Levítico) capítulo 25 encontramos a Parashah 32 B'har. É conhecida assim por ser instruções que o Eterno havia dado a Moshe (Moisés) no monte Sinai. Essas intruções fala-nos a respeito de uma "Câmara dos Presentes Secretos", que tinha por finalidade cumprir um proposito Divino. A Torá ordena: "E se teu irmão empobrecer e ficar desprovido de seus recursos, você deve sustentá-lo mesmo se tratar-se de um convertido, ou Guer Toshav - (era um não-judeu que a lei Judaica permitia viver na terra de Israel, por cumprir as Sete Leis de Nôach) para que possa viver com você" (Vayikra 25:35). Isto é um Mitsvah (Madamento), que concisistia em dar ou emprestar dinheiro a um judeu ou não-judeu. Este auxílio fiannceiro tinha como proposito Divino, prover recursos financeiros para uma transação ou outra necessidade qualquer. O propósito é "Reerguer sobre os seus Pés um Necessitado", antes que ele fosse a falência. Diz a história Sempre que o Rabi Yoná escutava que um homem muito rico perdera todo seu dinheiro mas estava envergonhado para pedir caridade, costumava visitá-lo em casa e dizer-lhe: "Tenho ótimas notícias para você! Soube que você é herdeiro de uma fortuna de alguém que mora além-mar. Enquanto isso, por favor, aceite um pequeno empréstimo de minha parte! Você me pagará assim que tomar posse do dinheiro." Quando o mesmo recuperava-se financeiramente e ia pagar o emprestimo o Rabi Yoná dizia: "Guarde-o, de-lhe de presente." No Templo Sagrado havia uma câmara chamada "Lishcat Chashai" -"Câmara dos Presentes Secretos." Judeus tementes a D'us depositavam dinheiro neste local, e famílias pobres o recebiam anonimamente, conseguindo viver destas doações. Detalhe estas doações muitas das vezes tinha consigo a influência de salvar até da morte, aqueles que se encontravam nesta condiçoes. Que possamos através da caridade fazer o bem, e ajudar ao proximo!!!
Pr. Conf. Int. Rone Peterson
O Significado das Roupas
Um judeu ortodoxo costuma ter no seu vestuario no minímo 5 peças de roupas diferentes, fora a ropua normal que trajava. Essa 5 peçãs estão diteramente ligadas com a Torá.
1. Quipá
Os judeus cobrem a cabeça durante a oração, muitos homens ortodoxos vestem uma pequena kipá (em idish, "iarmulka", ou "kapele", em hebraico "kipá") o tempo inteiro para se lembrar da presença de D'us. Talvez esse hábito tenha nascido por causa do ritual do Templo, onde o sacerdote usava uma cobertura de cabeça. O Talmud recomenda que se cubra a cabeça dos meninos pequenos, para educa-los nos bons ensinamentos e serem fiéis ao crescerem. Há relatos, de que, durante a idade média, cobrir a cabeça, mesmo na sinagoga, não era uma prática universal. Os chapéus especiais, que os judeus eram obrigados a usar, nos países cristãos e muçulmanos, presumivelmente, solidificaram este costume. Hoje em dia, a cobertura da cabeça, serve para diferenciar os judeus dos gentios, particularmente dos cristãos, que descobrem a cabeça na igreja. Assim, membros do movimento Chassídico usam geralmente um solidéu de veludo sobre um chapéu preto ou um shtreiml, enquanto muitos israelenses usam um solidéu tricotado. As mulheres ortodoxas, após o casamento, passam a cobrir suas cabeças como sinal de recato, já que a exposição do cabelo é considerada uma forma de exposição indevida.
Para muitos de nós, usar a kipá é um modo de cumprir parte do mandamento de Deuteronômio 22:12 Porás franjas nos quatro cantos da tua manta, com que te "cobrires". Com isso também indicando submissão à D'us e um modo de mostrar que há alguém maior acima de nós.
Baseado no Dicionário Judaico de lendas e tradições de Alan Unterman. JorgeZahar Editor.
2. Tsitsit
Os tsitsit pelo seu nome e maneira com que estão ligados à roupa, aludem aos 613 preceitos daTorá: o eqüivalente numérico da palavra tsitsit é 600; some a isso 8 pelo número de fios e 5 pelo número dos nós e terá 613. Os cinco nós indicam também que temos de nos amarrar aos cinco Livros de Moisés, ao passo que os oito fios sugerem os oito órgãos do corpo que estimulam o homem a pecar (os ouvidos, olhos, boca, nariz, mãos, pés, genitais e o coração), que devem ser subjugados e santificados.
As franjas à mostra despertam no homem uma consciência direta da Presença Divina. Esta era a função especial que tinha o fio azul (Techelet) cuja coloração era obtida através da extração do pigmento do Chilazon, um peixe, e especialmente processando; atualmente extinto. Por que azul foi escollido entre todas as cores?
Porque o azul se assemelha à cor do mar e o mar parece com a cor do céu e o céu se assemelha à ‘cor ’ do Trono de Glória de D’us!"
A vista dos tsitsit induz uma visão mental, uma consciência da Shechiná (Presença Divina). Em qualquer uma das direções — leste, oeste, sul e norte — que nos voltemos (aludidas pela especificação da peça de quatro cantos), os tsitsit nos tornam conscientes da presença de D’us. Hoje não temos mais um fio azul porque oChilazon (um anfíbio conchífero) do qual o pigmento azul era extraído está atualmente oculto e desconhecido. Mas o seu significado continua válido quando lemos o preceito deTechelet . Já que em hebraico a palavraTechelet é parecida comTachlit que quer dizer "meta final", o significado doTechelet vem lembrar ao homem que o último e definitivo objetivo de tudo é a Shechiná. Nm.15:31-41; Dt.22:12.
3. Talit
Há dois tipos de talit: o talit catán (pequeno), também chamado de "tsitsit", usado durante o dia debaixo da camisa; e o talit gadol (grande), As franjas do talit, denominadas tsitsit, funcionam como lembrete de todas as mitsvot da Torá. Ao colocar o talit, deve-se ter em mente que D’us nos ordenou que nos envolvêssemos nele a fim de que possamos nos lembrar de cumprindo todos o seus mandamentos.
O coração é o "quartel general" das emoções humanas e dos sentimentos pessoais. Os olhos, na terminologia da Torá, simbolizam sabedoria e o intelecto. Mesmo quando nosso coração e nossa mente não se sentem "atraidos" pelos mandamentos, nós devemos cumpri-los. Realmente é a natureza supra-racional e supra-sentimental dos mandamentos que lhes confere seu caráter de verdade e eternidade. Racionalismo e sentimentalismo como critérios únicos e independentes são caminhos extremamente perigosos e geralmente enganadores. Visando justamente nos proteger deste perigo, o Talit é colocado e sua mensagem absorvida. Nm.15:31-41; Mc.5:27
4. Peiot
Judeu ortodoxo longas Peiot.
Peiot (em hebraico פאות, é o plural da palavra hebraica pe'ah, isto é "borda" também chamada de Peíes em ídiche) designa os cachos de cabelos laterais característicos dos judeus ortodoxos, que cumprem este mandamento devido à ordenança de não rapar os lados da cabeça (Levítico 19:27 : "Não raparás em torno de tua cabeça, nem tirarás as bordas da tua barba").
5. Tefilin
Tefilin (em hebraico תפילין, com raiz na palavra tefilá, significando "prece") é o nome dado a duas caixinhas de couro, cada qual presa a uma tira de couro de animal kasher, dentro das quais está contido um pergaminho com os quatro trechos da Torá em que se baseia o uso dos filactérios (Shemá Israel, Vehaiá Im Shamoa, Cadêsh Li e Vehayá Ki Yeviachá).
Também é conhecido em português como filactério, vindo do termo grego fylaktérion, que significa basicamente "posto avançado", "fortificação" ou "protecção", o que explica a utilização destes objectos como protecção ou amuleto.
Texto inseridos no Tefilin: Ex.13:1-10, 11-16; Dt.6:4-9, 11:13-21.
Pr. Conf. Int. Rone Peterson
Mezuzah
A mezuzá ( hebraico : מְזוּזָה "umbral") (plural: mezuzot (מְזוּזוֹת)) é um pedaço de pergaminho (muitas vezes contidos em uma caixa decorativa) com a inscrição especificados hebraico versos do Torá ( Deuteronômio 6:4-9 e 11: 13-21 ). Estes versos compreendem a oração judaica " Shema Yisrael ", começando com a frase:" Ouve, ó Israel, o SENHOR, nosso Deus, o Senhor é Um "
Uma mezuzá é afixada no batente da porta, em casas de judeus para cumprir a mitsvá (mandamento bíblico) para inscrever as palavras do Shemá "nos umbrais de tua casa" ( Deuteronômio 06:09 ). Alguns interpretam a lei judaica para exigir uma mezuzá em cada porta da casa além de banheiros, armários e pequeno demais para ser classificado como quartos; [ 1 ], outros consideram-no necessário apenas um lugar na porta da frente. O pergaminho é preparado por um escriba qualificado (um " sofer stam "), que sofreu muitos anos de treinamento meticuloso, e os versos são escritos em preto tinta indelével com um especial de pena da caneta. O pergaminho é então enrolado e colocado dentro da caixa.
Para fixar o Mezuzah a pessoa teria que ter uma idade adulta, no momento em que é fixado segundo a Tradição Judaica ele atrai a Santidade de D' us para casa.
Saiba mais:
https://www.chabad.org.br/mitsvot/mezuza/home.htm
Pr. Conf. Int. Rone Peterson
Bar-Mitzvá
B'nai Mitzvá (filhos do mandamento) é o nome dado à cerimônia que insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica.
Quando uma criança judia atinge a sua maturidade (aos 12 anos de idade, mais um dia para as meninas; e aos 13 anos e um dia para os rapazes), passa a tornar-se responsável pelos seus atos, de acordo com a lei judaica. Nessa altura, diz-se que o menino passa a ser Bar Mitzvá ( בר מצוה , "filho do mandamento"); e a menina passa a ser Bat Mitzvá (בת מצוה, "filha do mandamento").
Ao completar 13 anos, o jovem judeu é chamado pela primeira vez para a leitura da Torah (conhecido como Pentateuco pelos cristãos). Ao ser chamado pela primeira vez, o jovem pode, a partir daí, integrar o miniam (quórum mínimo de 10 homens adultos para realização de certas cerimônias judaicas).
Pr. Conf. Int. Rone Peterson
Muro das Lamentações
O muro ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, é o lugar mais sagrado e venerado pelo povo judeu por tratar-se da única relíquia do último templo. O Muro Ocidental é uma pequena parte da muralha que Herodes construiu no ano 20 a.C., em redor do segundo Grande Templo.
No ano 70, quando da destruição da cidade por Tito, este deixou de pé esta parte da muralha com seus enormes blocos de pedra, a fim de mostrar, às gerações futuras, a grandeza dos soldados romanos que foram capazes de destruir o resto da edificação. Durante o período romano não era permitida, aos judeus, a entrada em Jerusalém. Entretanto, durante o período bizantino, lhes foi permitido entrar, uma vez por ano, no aniversário da destruição, quando lamentavam a dispersão de seu povo e choravam sobre as ruínas do Templo. Daí o nome: Muro das Lamentações. O costume de orar junto ao Muro continuou durante o decorrer dos séculos. Entre 1948 e 1967 o acesso ao Muro foi novamente proibido aos judeus, já que ele se encontrava na parte jordaniana da cidade dividida. Depois da Guerra dos Seis Dias, o Muro das Lamentações converteu-se em um lugar de jubilo nacional e de culto religioso.
Pr. Conf. Int. Rone Peterson